LEITURAS - Mário Feliciano
Na Pública de ontem, Mário Feliciano dá uma entrevista a Carlos Pessoa onde fala do seu trabalho como 'desenhador de letras'.
Aqui fica um pequeno excerto, do início:
P.- Que nome se dá à sua profissão?
R.- A designação clássica seria tipógrafo... Mas o tipógrafo é, na realidade, quem compõe as letras e eu faço-as, mais do que as compor... Eu sou um designer de tipos de letras, de fontes tipográficas, se quiser um inventor de fontes tipográficas. Quando é preciso, é assim que me apresento. Em inglês é mais fácil de responder: "type designer".
P.- Essa identificação faz confusão às pessoas?
R.- No âmbito profissional, não. Fora do meio, faz uma certa confusão, desde os meus pais ao meu contabilista. Não é muito fácil entenderem como é que se pode ganhar a vida com isso, como é que a minha capacidade de inventar tipos de letras parece inesgotável ou até por que é que eu desenho isto... Bem, é uma profissão envolta num certo mistério e só há relativamente pouco tempo, com a introdução da tecnologia digital, é que é possível pessoas como eu, aqui no meio do nada, terem esta profissão. Há 20 anos era uma indústria que requeria grandes meios para produzir tipos de letras.
Na Pública de ontem, Mário Feliciano dá uma entrevista a Carlos Pessoa onde fala do seu trabalho como 'desenhador de letras'.
Aqui fica um pequeno excerto, do início:
P.- Que nome se dá à sua profissão?
R.- A designação clássica seria tipógrafo... Mas o tipógrafo é, na realidade, quem compõe as letras e eu faço-as, mais do que as compor... Eu sou um designer de tipos de letras, de fontes tipográficas, se quiser um inventor de fontes tipográficas. Quando é preciso, é assim que me apresento. Em inglês é mais fácil de responder: "type designer".
P.- Essa identificação faz confusão às pessoas?
R.- No âmbito profissional, não. Fora do meio, faz uma certa confusão, desde os meus pais ao meu contabilista. Não é muito fácil entenderem como é que se pode ganhar a vida com isso, como é que a minha capacidade de inventar tipos de letras parece inesgotável ou até por que é que eu desenho isto... Bem, é uma profissão envolta num certo mistério e só há relativamente pouco tempo, com a introdução da tecnologia digital, é que é possível pessoas como eu, aqui no meio do nada, terem esta profissão. Há 20 anos era uma indústria que requeria grandes meios para produzir tipos de letras.
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