quinta-feira, março 30, 2006

DAS LETRAS QUE MORAM NAS PALAVRAS


Jorge dos Reis
Das Letras que Moram nas Palavras
Lisboa, Biblioteca Nacional, 2001

Assim se chamava a exposição de Jorge dos Reis, que passou pela Biblioteca Nacional entre Janeiro e Fevereiro de 2001. O catálogo foi editado pela instituição que a acolheu e ainda se encontra em algumas livrarias, apesar de estar esgotado na BN.


(início da terceira parte: "A Capacidade Expressiva dos Caracteres Tipográficos">

terça-feira, março 28, 2006

ERIC GILL - sublinhados

"O título do livro & o nome do autor devem aparecer algures. Podem figurar ao cimo da primeira página do livro, ou ao cimo da página do índice, se a houver, ou numa página em branco, deixada para esse fim. (...)"

"O corpo do livro deve também ser tido em consideração. Aumentando as margens e criando entrelinhas, o número de páginas aumentará, o que pode ser desejável por várias razões. Por exemplo, nos casos que requerem uma grande legibilidade, as entrelinhas ajudam; ou, quando o texto é curto e, consequentemente, o livro é muito fino, o aumento das margens e o espaçamento das linhas podem dar ao livro o volume que o hábito tornou agradável."

Eric Gill
Ensaio Sobre Tipografia
Coimbra, Almedina, 2003
pg.140-142

segunda-feira, março 27, 2006

LEGOS

Foi uma das melhores explicações que alguma vez ouvi sobre o processo de imposição na tipografia: é como fazer lego; todas as peças têm de encaixar na perfeição. Quem o disse foi um tipógrafo experiente, ali para os lados do Chiado, e eu nunca mais me esqueci.

sexta-feira, março 24, 2006

NOTÍCIAS

A Association Typographique Internationale está a anunciar a sua próxima conferência anual para Lisboa. O evento decorrerá entre os dias 27 de Setembro e 1 de Outubro e neste link podem encontrar-se todas as informações disponíveis no momento.

(Obrigada, Pedro!)

terça-feira, março 21, 2006

NOS PRÓXIMOS DIAS...

...vou dedicar-me ao super-veloz:


Super-veloz: un tipo moderno
Andre Balius & Alex Trochut
Blur Ediciones, 2004

segunda-feira, março 20, 2006

ERIC GILL

"Um livro é uma coisa para se ler - é por aí que todos começamos - e partiremos do princípio de que o leitor é uma pessoa tão sensível quanto sensata. Assim, a primeira coisa a notar é que é o acto da leitura & as circunstâncias desse acto que determinam o tamanho do livro e o tipo de letra a usar; a leitura, e não o que se lê."

Eric Gill
Ensaio sobre Tipografia, p.134
Almedina: Coimbra, 2003

quarta-feira, março 15, 2006

EM CHICAGO...

...está a viver um amigo e, descobri agora, é a sede deste Center for Book and Paper Arts. Danu Blau, não queres ir até lá fazer uma visita e depois escrever-me a contar como foi? Pode ser depois da tão badalada 'spring break'... Eu espero.

segunda-feira, março 13, 2006

SEGUINDO O MANUAL

Primeiras incursões pelo Manual do Tipógrafo:



Manual do Tipógrafo
Libânio da Silva
Lisboa, Grémio Nacional dos Industriais Gráficos, 1962 (2ªed.)

quarta-feira, março 08, 2006

MERCADO DA RIBEIRA

Perseguia este livro há já uns anos... Foi desta!



José Pacheco
A Divina Arte Negra e o Livro Português (séculos XV e XVI)
Lisboa, Vega, 1988

segunda-feira, março 06, 2006

DESABAFO

Compor sem componedor e imprimir com tipos de chumbo, mas sem material para encher a forma da máquina, não são tarefas tão simples como à primeira vista podem parecer...

quinta-feira, março 02, 2006

TIPOS

Aqui pelo espaço reduzido da Imprensa Quadratim já se desenham as primeiras experiências com tipos. Quando os primeiros resultados satisfatórios aparecerem, darei notícias. Entretanto, aqui ficam algumas definições, tiradas do Prontuário de Artes Gráficas (A. Vilela, 2ªed., Braga, 1998)

Componedor: instrumento formado por duas lâminas em ângulo recto; na extremidade da direita encontra-se, soldado ou cravado, o talão ou bloco de justificação; correndo apoiado nas duas lâminas, encontra-se um bloco móvel, a que se da o nome de justificador; ao espaço criado pela fixação do justificador e distância deste ao bloco de justificação, dá-se o nome de medida ou justificação; os componedores podem ser de aço, alumínio, metal e madeira; utensílio de que o tipógrafo se serve para reunir os caracteres que retira da caixa, formando palavras e linhas dentro de uma medida previamente determinada.

Caracter: peça composta por uma liga de chumbo, antimónio e estanho que serve de suporte ao olho de determinada letra; sinal gravado ou escrito; nome que se dá ao tipo de imprensa.